2022-05-27
Dois terços das empresas investem no seu ambiente de escritório dando prioridade ao compromisso dos colaboradores
O compromisso dos colaboradores no pós-COVID é a principal prioridade para as empresas e, de acordo com o novo estudo global da ISS, quase dois terços estão a investir nos seus escritórios.
O compromisso dos colaboradores no pós-COVID é a principal prioridade para as empresas e, de acordo com o novo estudo global da ISS, quase dois terços estão a investir nos seus escritórios. A maioria das empresas não tem planos para reduzir os espaços de escritório e, aquelas que planeiam fazê-lo, estão simultaneamente a investir de forma significativa em inovação e numa melhor colaboração. Tudo somado, o escritório está longe de desaparecer - está simplesmente a incorporar um novo propósito.
As prioridades relacionadas com os espaços de trabalho mudaram significativamente nos últimos anos. Anteriormente, a eficiência operacional e a otimização de custos eram elementos fundamentais para o planeamento do espaço de escritório e para a tomada de decisões. Nos nossos dias, o compromisso dos colaboradores posiciona-se no topo das prioridades e a atração de talentos entra também no ranking das cinco maiores prioridades.
Estas conclusões resultam de uma nova pesquisa realizada pela ISS, empresa líder em gestão de instalações e workplace, com base no feedback de 100 dos seus clientes globais, abrangendo diversos setores, incluindo alguns dos maiores bancos do mundo e empresas de serviços. Estima-se que as os dados e informações recolhidos sejam representativos da realidade de mais de um milhão de colaboradores todo o mundo.
Adaptação ao trabalho híbrido e preferências pessoais
Para alcançar os diversos objetivos relacionados com as pessoas, a maioria das empresas optou por investir na oferta de espaços de trabalho, melhorando as instalações e ambientes de escritório, e desenvolvendo a experiência dos colaboradores – visando sobretudo a inovação e uma maior colaboração entre as equipas, atrair as pessoas para o escritório e aumentar o sentimento de pertença.
Jacob Aarup-Andersen, CEO do Grupo ISS, refere:
“O poder nos mercados globais de trabalho passou para as pessoas depois de muitas décadas ter pertencido aos empregadores. Acresce que a pandemia acelerou a implementação de modelos de trabalho híbridos, criando expetativas de flexibilidade nas pessoas. Os empregadores focam-se agora em conseguir responder a essas expetativas, satisfazendo necessidades de produtividade dos colaboradores e da empresa. Não é uma questão de “se” as pessoas estão no escritório; é uma questão de “como” elas podem prosperar, inovar e colaborar no trabalho."
"Neste momento, estamos a ver muitas empresas a redefinirem os seus escritórios para acolher padrões de trabalho híbridos e preferências pessoais, focando-se quer no espaço físico em que as pessoas trabalham, quer na experiência que as pessoas têm quando vêm ao escritório."
Um modelo único não encaixa no futuro dos espaços de trabalho
O estudo indica também que 69% das empresas estão a expandir o seu espaço de escritório, redesenhando ou mantendo o atual, ou estão indecisos, enquanto 31% optaram por reduzi-lo. No entanto, este último grupo, é também aquele que vai investir mais na modernização dos espaços de trabalho.
Jacob Aarup-Andersen refere:
“Apesar das diferentes abordagens aos espaços, a meta do envolvimento dos colaboradores é a mesma. Não existe um modelo único que se encaixe quando se trata de planear o espaço do futuro porque o local de trabalho deve corresponder a cada empresa e aos seus colaboradores. Uma coisa é certa, porém: as previsões de desaparecimento dos escritórios foram muito exageradas. Em vez disso, o que estamos a testemunhar agora são locais de trabalho que são reaproveitados numa escala global."